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Legalização do jogo terá que ser votada pelo Senado

O governo passou a concordar com a legalização do jogo por causa da necessidade de ganhar novos recursos para fazer frente ao rombo fiscal. (Foto: Márcio Fernandes/AE)

A proposta de legalização dos jogos de azar no País vai ter que passar por mais uma etapa de discussão no Senado. O projeto neste sentido foi aprovado em dezembro, em caráter terminativo, por uma comissão especial do Senado, mas agora ele terá que ser discutido no plenário da Casa. É que foram apresentados quatro recursos para que a proposta não fosse diretamente para a Câmara e passasse primeiro em plenário.
O prazo para apresentação de recursos terminou e a Mesa do Senado conferiu as assinaturas e manteve os recursos. Segundo a Mesa, o projeto vai a plenário. Sem os recursos, a proposta poderia ter ido diretamente para a Câmara, porque havia sido aprovada em caráter terminativo na comissão especial do Senado, que aprovou em dezembro o projeto que legaliza os jogos no País, com o parecer do senador Blairo Maggi (PMDB-MT). O texto de  Maggi permite o funcionamento de cassinos, mas em algumas regiões e desde que fazendo parte de grandes estruturas hoteleiras, ou resorts. Na proposta, são considerados jogos de azar: jogo do bicho; bingos, na forma presencial, on-line ou por meio de vídeo; e jogos de cassinos em complexos integrados de lazer ou on-line.
Os cassinos serão fiscalizados pela União. O Executivo poderá credenciar até 35 cassinos em complexos integrados de lazer, observando o limite de no mínimo um e no máximo três estabelecimentos por Estado. A União escolherá os locais, privilegiando os que têm potencial turístico. O governo passou a concordar com a legalização do jogo por causa da necessidade de ganhar novos recursos para fazer frente ao rombo fiscal.

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