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Líder opositor da Venezuela quer acelerar saída de Maduro: “Seis meses é demais”.

Parlamentar responsabilizou o governo de Maduro (na foto) pela crise. (Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

O Tribunal Supremo de Justiça venezuelano declarou na semana passada a validade do decreto de emergência econômica proposto por Nicolás Maduro no início do ano, semanas após a AN (Assembleia Nacional) rejeitar o documento que atribui ao presidente poderes especiais para intervir na economia. A medida ocorreu pouco depois de o Parlamento, de maioria opositora, aprovar um acordo que proclama estado de crise alimentar no país e é mais um sinal do fogo cruzado entre governo e oposição. Em resposta, o presidente da AN, Henry Ramos Allup, pediu para acelerar a proposta de saída de Maduro do poder.

“Nos próximos dias, teremos que oferecer uma proposta concreta de saída desta desgraça nacional que é o governo”, declarou Allup, criticando que a decisão da Justiça não resolve a crise econômica que aflige a Venezuela. O parlamentar responsabilizou o governo de Maduro pela crise, ressaltando que a oposição buscará uma via constitucional para retirar do poder o presidente eleito em abril de 2013 para um mandato de seis anos. Antes, ele havia previsto um período de seis meses para a saída de Maduro, mas agora considera que esse tempo precisa ser reduzido. “Se antes o período de seis meses para uma solução democrática, constitucional, pacífica e eleitoral era algo positivo, hoje ninguém tem dúvida que é muito tempo.” (AG)

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