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Liga das Nações de Vôlei: Brasil enfrentará a Polônia por uma vaga na grande final da competição

Poloneses superaram o Japão sem dificuldades por 3 sets a 0. (Foto: Divulgação/Volleyball World)

A Seleção Brasileira masculina de vôlei conheceu nessa quinta-feira (31) o seu adversário na semifinal da Liga das Nações (VNL). Vai ser a Polônia, que derrotou o Japão por 3 sets a 0 (25/23, 26/24 e 25/12), em Ningbo, na China. O duelo valendo vaga na decisão da VNL será realizado neste sábado (2), às 8h (de Brasília).

Na outra semifinal, a Itália medirá forças com a surpresa Eslovênia, que eliminou nessa quinta a França, atual bicampeã olímpica, por 3 sets a 1 (25/22, 15/25, 25/19 e 25/18).

Treinado por Bernardinho, o Brasil está de volta à semifinal da Liga das Nações Masculina depois de três edições sem conseguir passar das quartas. Na fase de classificação desta VNL, a equipe nacional derrotou a Polônia por 3 sets a 1, em Chicago, nos Estados Unidos. Foi após esse triunfo que a seleção assumiu a dianteira da competição e não saiu mais, até o mata-mata.

O confronto carrega um histórico de rivalidade acirrada. Em 2021, os brasileiros conquistaram o título da VNL ao vencer os poloneses na final por 3 sets a 1 — sua única medalha de ouro na competição. No entanto, na edição passada, a Polônia eliminou o Brasil nas quartas por 3 sets a 2.

Mesmo com um retrospecto equilibrado (seis vitórias da Polônia contra quatro do Brasil nos últimos dez jogos), o time comandado por Bernardinho demonstra consistência e amadurecimento técnico, mirando novamente o topo do pódio.

Alerta

Em entrevista concedida ainda em quadra após o jogo do Brasil contra a China, Alan afirmou que o Brasil precisará jogar melhor, caso queira chegar à decisão da VNL.

“A equipe ainda é jovem, entramos um pouco nervosos no jogo. Ganhamos de 3 a 1, o objetivo era passar independentemente do placar. A vitória é o que importa. Temos que jogar muito mais na semifinal e final. Se jogarmos assim, vamos perder. Vamos ver o que fizemos de errado, o que podemos melhorar. A gente, do Brasil, não desiste nunca.”

Expectativa

O experiente técnico Bernardinho também comentou sobre a expectativa gerada devido ao desempenho do Brasil na classificatória, quando venceu 11 jogos e perdeu apenas um. A seleção brasileira, que avançou em primeiro lugar, encarou a China, que terminou em 17º. Este duelo de extremos poderia significar um jogo tranquilo – o que não aconteceu.

– Criou-se uma expectativa em função de uma uma primeira fase de bons resultados. É uma alternância de desempenho, que é natural para um time que está se formando. O time começou muito tenso, os ponteiros, principalmente, muito abaixo. O Lucarelli equilibrou um pouco. O Honorato, que vinha sendo grande destaque da VNL, sentiu um pouco, não jogou tão bem. O Alan continua sendo uma referência, não apenas no ataque, mas também bloqueando. O (Matheus) Pinta entrou no lugar do Judson, que está se recuperando e esperamos tê-lo no fim de semana, fez o dele bem feito. Quantas vezes o Pinta jogou em um cenário como esse? Expectativa alta… É aquela história: se perde, ah, não é isso tudo; se ganha, ganhou da China. A pressão estava do lado de cá. É importante que eles aprendam a vivenciar e a lidar com esse tipo de situação. Passamos. Sufoco. Sofremos um pouco. Podemos fazer muito melhor que isso, sabemos que podemos, contra equipes mais qualificadas e experientes. Esse é o objetivo para o fim de semana.

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