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Linha sucessória da Presidência da República fica incerta

Linha de sucessão seria transferida ao presidente do Senado, Renan Calheiros. Porém, fontes do Supremo Tribunal Federal entendem que ainda não há consenso sobre o tema. (Foto: Reprodução)

O afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da Presidência da Câmara nesta quinta-feira (5) abriu divergências sobre a nova linha de substituição da Presidência da República.

Caso o vice Michel Temer (PMDB) assuma a Presidência da República, o que deve ocorrer se o impeachment de Dilma Rousseff for confirmado, o presidente da Câmara se torna o primeiro na linha de substituição de Temer.

Como o deputado Waldir Maranhão (PP-MA), vice da Câmara, se tornou presidente interino da Casa, há divergências se ele vai ser o próximo na linha de substituição presidencial, por não ser o titular efetivo do cargo.

A Mesa Diretora da Câmara informou nesta quinta que Maranhão, por ser interino, não assume a linha de substituição, e que ela seria transferida ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Fontes do Supremo Tribunal Federal, porém, entendem que ainda não há consenso sobre o tema e que, provavelmente, o próprio tribunal terá que julgar o assunto caso seja provocado.

Se Waldir Maranhão renunciar à presidência da Câmara e houver a realização de novas eleições, porém, a linha de substituição deve ser automaticamente restabelecida. (Aguirre Talento, Márcio falcão e Ranier Bragon/Folhapress)

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