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Lote com 132,8 mil doses de vacina da Janssen chega ao Rio Grande do Sul

As vacinas da Janssen chegaram ao Estado nesta quarta para aplicação da dose de reforço. (Foto: Felipe Dalla Valle/ Palácio Piratini)

Em reunião na manhã desta quarta-feira (8), a Comissão Intergestores Bipartite (CIB), vinculada à Secretaria da Saúde, decidiu que as 132.800 vacinas da Janssen entregues ao Estado do Rio Grande do Sul serão distribuídas aos municípios que já receberam doses anteriormente para a aplicação de reforço, conforme a demanda apresentada às Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS).

O novo lote foi entregue à Secretaria Estadual da Saúde no início da tarde. A orientação do Ministério da Saúde é de que quem tomou a vacina em dose única receba o reforço da Janssen em um intervalo mínimo de dois meses e máximo de seis meses.

Diante do avanço da imunização da população, a partir desta semana também a distribuição das demais vacinas será feita por demanda. As Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) levantarão a cada semana junto aos municípios a capacidade de aplicação das doses. O envio será feito conforme os pedidos, reduzindo a possibilidade de que os imunizantes percam a validade antes de aplicados.

Além das vacinas da Janssen, outras 134.550 doses da Pfizer foram entregues nesta quarta-feira e ficarão reservadas na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Cead). Recentemente, o Estado recebeu também uma remessa de 562.770 vacinas da Pfizer.

Somadas à reserva estratégica da Secretaria da Saúde, de 74.676 doses, são 637.446 doses, que serão usadas para completar a vacinação dos adolescentes e também na aplicação da dose de reforço entre a população adulta. Outras 14.750 doses da Astrazeneca, também recebidas do Ministério da Saúde, serão dirigidas à saúde indígena.

“Como a gente vai ter vacinas distribuídas conforme pedido, não há nenhum risco de faltar vacinas. Pelo contrário: os municípios têm que ficar mais atentos para não deixar insumos sem o pedido”, disse a secretária adjunta da Saúde, Ana Costa. “O controle sai um pouco da distribuição automática e dependerá da organização local. O Estado está mudando a distribuição para garantir que a gente tenha os insumos bem utilizados”.

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