O grande ator francês Jean-Louis Barrault nos deixa uma bela definição da arte de representar: “O teatro é o primeiro soro que o homem inventou para se proteger da doença da angústia.”
Um dos momentos prazerosos da agenda de final de ano foi a noite de entrega do Prêmio Açorianos de Teatro, Tibicuera de Teatro para Crianças e Revelação 2015, no Teatro Renascença. A direção de Tainá Borges, com as performances do espetáculo Cabaré Valentin, do Circo Híbrido, desenvolvendo o fascinante tema “o Circo”, encantou do principio ao fim. Katia Suman, com uma produção esplêndida, Lauro Ramalho e Amanda Gatti estiveram irretocáveis.
Entre muitas indicações, outros tantos escolhidos, a coluna se associa à homenagem prestada à Família Azevedo, por sua contribuição às Artes Cênicas de Porto Alegre há mais de 30 anos. Os irmãos Adriane e Carlos Azevedo, juntamente com a esposa de Carlos, Lisiane Medeiros, e os filhos, Vitório e Casemiro Azevedo, todos profissionais da área, estiveram presentes no evento. A plateia, jovem e interessada na arte do teatro, foi outro tanto de energia positiva no encontro que classifico com a melhor nota. Memorável meu bate-papo com Márcio Bueno, o ator de santa Maria que já decolou para o mundo. Está partindo para estágio de teatro na Alemanha.
A iniciativa das premiações, realizada anualmente desde 1977 pela Secretaria da Cultura de Porto Alegre, merece aplausos. Trata-se de um incentivo à produção das artes cênicas em Porto alegre, autêntico celeiro de talentos teatrais. Aos vencedores foi entregue um troféu especialmente criado em 1993 pelo artista plástico Vasco Prado.
Outro tanto de bom gosto no hall do Teatro Renascença foi proporcionado pelos cartazes expostos. Voltarei ao assunto para dar o nome do artista que foi bem comentado por quantos circularam pela área onde se iniciou e encerrou a noite, desta vez com um coquetel.