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“Maduro está mais fraco do que nunca e Trump foi decisivo”, diz María Corina, líder da oposição na Venezuela

María Corina Machado disse acreditar que as ações do presidente dos EUA, Donald Trump, foram “decisivas” para enfraquecer o regime de Nicolás Maduro. (Foto: Reprodução)

A opositora venezuelana María Corina Machado disse acreditar que as ações do presidente dos EUA, Donald Trump, foram “decisivas” para enfraquecer o regime de Nicolás Maduro.

“Acredito que todo país tem o direito de se defender e, no nosso caso, acredito que as ações do presidente Trump foram decisivas para chegarmos ao ponto em que estamos agora, em que o regime está mais fraco do que nunca”, disse María Corina.

“Antes, o regime achava que podia fazer qualquer coisa, absolutamente qualquer coisa. Eles se sentiam totalmente impunes”, disse Machado em uma coletiva de imprensa na Noruega.

“Agora, eles começam a entender que a situação é séria e que o mundo está realmente observando”, completou.

Ela acrescentou que os custos para Maduro permanecer no poder precisavam ser aumentados, e os custos para deixar o poder, reduzidos: “É para isso que estamos caminhando agora.”

“Não vou especular sobre estratégias ou medidas a serem tomadas por países estrangeiros em termos de política externa”, disse ela em resposta a uma pergunta diferente sobre as ações dos Estados Unidos e a especulações não confirmadas sobre se os EUA teriam dado um prazo a Maduro para deixar o poder.

“Não sei quais são as intenções de outros países estrangeiros. Não sei se eles têm um prazo. Nós não temos prazos. Vamos continuar até o fim”, disse Machado.

María Corina Machado, líder da oposição venezuelana e ganhadora do prêmio Nobel da Paz, afirmou que há planos e equipes prontas para assumir o controle da Venezuela assim que o ditador Nicolás Maduro deixar o poder – e em um cenário em que isso ocorra.

“Temos trabalhado arduamente não só com o governo dos Estados Unidos, mas também com outros governos da América Latina e da Europa, explicando detalhadamente como estamos preparados para as primeiras 100 horas e os próximos 100 dias em um país que enfrenta uma crise multidimensional”, comentou Machado em uma coletiva de imprensa em Oslo, na Noruega.

“Quero assegurar-lhes que profissionais muito talentosos, experientes e honestos, tanto da Venezuela quanto do exterior, estão trabalhando juntos e que temos os planos e as equipes prontos para assumir o controle desde o primeiro dia”, adicionou em outro ponto.

Machado destacou que a Venezuela enfrenta diversas crises, incluindo humanitária, financeira, de serviços públicos e segurança.

“É um campo amplo (de crises), um desafio que o presidente Edmundo González e sua equipe têm pela frente”, comentou. A oposição venezuelana afirma que González é o verdadeiro vencedor das eleições presidenciais de 2024. As informações são da CNN.

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