A ciclovia inaugurada recentemente na cidade holandesa de Utrecht detêm um orgulhoso recorde: em celebração ao mês do orgulho LGBTQIA+, trata-se da maior ciclovia pintada de arco-íris no mundo. Com 570 metros de extensão dentro do campus da Universidade da cidade, a ciclovia liga a Universidade de Utrecht ao Hospital Universitário e à Universidade de Ciências Aplicadas de Utrecht, a partir de proposta de Elias Van Mourik, aluno de Ciências Aplicadas, que conquistou adesão dos alunos e sugeriu a realização à prefeitura da cidade.
Além da celebração para o mês de junho, a novidade se alinha às iniciativas que buscam posicionar a cidade localizada a 44 km da capital Amsterdã como referência no uso de bicicleta como meio de transporte. A ciclovia em arco-íris, portanto, se junta a outros pontos ciclísticos da cidade, como uma ciclovia no topo de uma escola e o maior estacionamento de bicicletas do mundo, ambos em Utrecht – a ciclovia LGBTQIA+ inaugurada na Holanda é 70 metros maior que a via em arco-íris que detinha o recorde anterior, em Auckland, na Nova Zelândia.
Na carta escrita pelo aluno propondo a ciclovia, a pintura foi apresentada como “um símbolo colorido para mostrar o apoio à diversidade e à inclusão no Parque Científico de Utrecht” – rapidamente a Universidade embarcou como meio para “mostrar ao mundo que na Universidade de Utrecht todos podem ser quem são”. Ao arco-íris na pintura foram adicionadas as cores da bandeira trans e também com preto e marrom para representar todas as “comunidades marginalizadas” na afirmação, “seja qual for sua cor, orientação sexual, origem cultural, deficiências ou condição financeira”, diz a declaração.]
A pintura durou dois dias para ser concluída, e foi recebida e celebrada pelos alunos e ciclistas que utilizam a ciclovia. As bicicletas são de tal forma utilizadas como meio de transporte na Holanda que são espécie de símbolo do país – da mesma forma que é importante afirmação cultural o posicionamento progressista do país em políticas públicas de modo geral. “Nós preferimos olhar o ser humano com seus próprios talentos e qualidades e como podemos ajudar a desenvolvê-los”, afirmou a universidade.