Ícone do site Jornal O Sul

Mais de 1,3 mil ocorrências já foram atendidas pelo 190 de Porto Alegre após incêndio na Secretaria da Segurança Pública

Operação do número de emergência foi restabelecida em menos de uma hora no 9° BPM. (Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini)

Desde o incêndio no prédio da SSP (Secretaria da Segurança Pública), na noite de quarta-feira (14), o rápido restabelecimento do sistema de ligações para o 190, número de emergência da Brigada Militar que operava no DCCI (Departamento de Comando e Controle) da SSP, garantiu que fossem atendidas mais de 1,3 mil ocorrências até o fim da semana.

Em razão do incêndio, alguns serviços públicos do Estado que funcionavam na SSP tiveram de ser realocados. O atendimento de denúncias pela BM, por meio do 190, foi um dos que passou a operar em outras instalações.

Em menos de uma hora após o início do fogo, os servidores do atendimento de emergência já estavam atendendo através de celulares. Em algumas horas, foi possível estabelecer um centro de operação no 9ºBPM (9° Batalhão de Polícia Militar), sem afetar os usuários que buscavam o serviço.

No local temporário, além do atendimento do 190, também estão em operação os canais de emergências do Corpo de Bombeiros Militar (193), da Polícia Civil (197), do Disque-Denúncia da SSP (181) e do Instituto-Geral de Perícias,

Apenas no fim de semana, contabilizando de sexta-feira (16) a domingo (18), o atendimento do 190 na sede do 9º BPM, recebeu 1.138 ocorrências via 190. Incluindo os registros da quinta-feira (15), primeiro dia de operação integral na sede do 9ºBPM, quando ocorreram 181 atendimentos do 190, o volume de ligações totaliza 1.319 chamados.

Chefe da Divisão de Apoio Operacional do DCCI na SSP, major Luciano Rosa reforça que o incêndio na central não levou prejuízo ao atendimento de emergências na capital, mantido com a mesma equipe que atuava na SSP. “Não temos ocorrências represadas. Estamos nos adaptando ao novo espaço, mas o atendimento ao cidadão segue normalmente”, explica.

Monitoramento de apenados também não parou

Outro serviço originalmente prestado no prédio da SSP e que não foi afetado após o incêndio é o monitoramento de apenados com tornozeleira eletrônica, gerido pela Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários), ligada à Seapen (Secretaria de Administração Penitenciária).

A operação do monitoramento eletrônico foi realocada na Acisp (Academia Civil Integrada de Segurança Pública), mas, mesmo antes da nova sede temporária, o serviço seguia em funcionamento. O Diretor da Divisão de Monitoramento Eletrônico da Susepe, Gustavo de Souza Lima, enfatiza a atuação constante da equipe.

“O monitoramento eletrônico da Susepe não parou em nenhum momento após o incidente no prédio da Secretaria da Segurança Pública. Toda monitoração está plenamente reestruturada na Acisp e a população gaúcha pode ficar tranquila de que todo apenado sob monitoramento está sendo fiscalizado”, informou Lima.

Sair da versão mobile