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Mais de cem cidades têm protestos contra Dilma previstos para domingo

Manifestação em Porto Alegre está marcada para ter início às 14h, no Parque Moinhos de Vento. (Foto: Jackson Ciceri/ o Sul)

Sob um cenário de crise econômica e política, a presidenta Dilma Rousseff enfrenta neste fim de semana mais uma rodada de protestos contra o seu governo. Organizadas por movimentos civis e incentivadas por partidos da oposição, como o PSDB, estão previstas manifestações no domingo (16) em pelo menos cem cidades, incluindo algumas organizadas por brasileiros em outros países. Sem previsão oficial de agenda para o período, a presidenta estará em Brasília e deve acompanhar os atos do Palácio da Alvorada.

Conforme o MBL (Movimento Brasil Livre), um dos fiadores dos atos, foram convocadas manifestações em 114 cidades, sendo 21 capitais, como São Paulo, Rio, Porto Alegre, Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Curitiba (PR) e Goiânia (GO). Há previsão de protestos em 13 localidades fora do Brasil, como Berlim (Alemanha), Dublin (Irlanda), Washington e Nova York (EUA). Na Capital gaúcha, mais de 66 mil pessoas haviam confirmado presença até sexta-feira (14) no evento convocado pelo Facebook, que partirá do Parque Moinhos de Vento, às 14h, rumo ao Parque Farroupilha.

À frente da organização, além do MBL, estão os grupos Revoltados On Line e Vem Pra Rua. Conforme os organizadores, o objetivo das manifestações é “exigir o fim do governo petista e repudiar seu ajuste fiscal, que passa a conta do governo para o cidadão brasileiro”.

Apesar do teor não partidário dos protestos, o PSDB, pela primeira vez, se posicionou oficialmente a favor dos atos e convocou militantes para irem às ruas. Em inserções de TV veiculadas ao longo da semana, a sigla informava sobre os eventos e difundia a mensagem: “O PSDB apoia as manifestações de 16 de agosto”. Em protestos anteriores, apesar da presença de algumas lideranças, a sigla manteve certa distância dos atos. (AE)

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