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Mais de cem jornalistas foram mortos em todo o mundo em 2015, diz ONG

Cartunistas da revista Charlie Hebdo foram mortos em atentado (Foto: AP)

Um total de 110 jornalistas foram mortos em todo o mundo em 2015, informou a ONG Repórteres Sem Fronteiras nesta terça-feira (29). Sessenta e sete profissionais foram assassinados enquanto trabalhavam e outros 43 morreram em circunstâncias ainda não determinadas.

Em 2014, dois terços dos jornalistas foram mortos em zonas de guerra, mas em 2015 ocorreu o oposto: dois terços foram mortos em países supostamente pacíficos. Com oito jornalistas assassinados em 2015, o México foi o país da América Latina mais perigoso para a profissão.

A lista dos países mais perigosos para os jornalistas em 2015 é liderada pelo Iraque (11 assassinatos) e Síria (10), seguidos pela França, com oito mortos, por causa do ataque contra a revista satírica Charlie Hebdo. Em todo o mundo, há atualmente 54 jornalistas feitos reféns, contra 40 em 2014, apesar deste ano haver menos sequestros do que o anterior. No total, 787 jornalistas foram mortos no mundo desde 2005 durante o exercício da sua profissão.

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