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Manifestantes protestam na Europa contra medidas impostas para conter o coronavírus

Polônia tem recebido a maioria dos refugiados que deixam a zona de guerra na Ucrânia. (Foto: Reprodução)

O sábado (16) foi marcado por manifestações de protesto contra as medidas de prevenção impostas para tentar conter a pandemia de Covid-19 em várias cidades europeias. Juntos, militantes de extrema direita e de extrema esquerda contestaram as restrições e criticaram o que consideram um ataque às liberdades públicas.

Milhares de pessoas se reuniram nas ruas de Stuttgart, ultrapassando o limite 5 mil imposto para manifestações em tempos de pandemia na cidade alemã. A polícia teve que intervir e dispersar os participantes. A mesma cena foi vista em Munique, no sul do país, onde cerca de mil pessoas – o máximo autorizado – se reuniram em um parque.

Protestos do gênero se multiplicam aos sábados na Alemanha desde o início de abril. O movimento, que ganha cada vez mais força, reúne uma mistura de militantes extremistas (de esquerda e de direita), mas também defensores das liberdades públicas, opositores às vacinas e antissemitas. Todos denunciam o uso de máscaras de proteção e as restrições de movimento impostas após o confinamento.

Extrema direita alemã apoia protestos

A mobilização conta com o apoio do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha, que tenta recuperar o terreno perdido durante o pico da fase de contaminação pelo coronavírus.

A popularidade de chanceler Angela Merkel se reforçou no auge da pandemia em razão da gestão da crise no país, um dos menos atingidos pelo vírus na região. A chefe do governo disse que essas manifestações são “alarmantes”.

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