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Médico que foi morto em ataque terrorista no aeroporto de Istambul viajou para convencer o filho a deixar o Estado Islâmico

Fathi Bayoudh era um médico militar da Tunísia. (Crédito: Reprodução)

Um médico militar da Tunísia morto no ataque desta terça-feira no aeroporto de Istambul tinha viajado ao país para tentar convencer seu filho a deixar o grupo terrorista EI (Estado Islâmico) na Síria. O general Fathi Bayoudh é uma das 41 pessoas vítimas do atentado realizado por tês prováveis militantes do EI, que abriram fogo e se explodiram no Aeroporto de Ataturk, em Istambul. As informações são do jornal Daily Mail.

Milhares de tunisianos estão com o EI. 

O Ministério da Defesa da Tunísia confirmou que o general Bayoudh trabalhava em um hospital militar. Uma fonte de segurança disse que “ele viajou para a Turquia para encontrar seu filho, que se juntou Estado Islâmico, na Síria, há alguns meses com a namorada”. A fonte explicou que o filho já tinha sido detido por tropas turcas na fronteira com a Síria. Ainda segundo essa fonte, o filho do médico viajou com a namorada, que estudou com ele na Faculdade de Medicina, e o pai estava tentando fazê-lo voltar. Segundo a reportagem do Daily Mail, funcionários do governo estimam que mais de 3,5 mil  tunisianos deixaram o país para lutar pelo EI e outros grupos terroristas na Síria, Iraque e Líbia. (AG)

 

 

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