A dificuldade para desvendar quase 30 assassinatos pela falta de informações de testemunhas em Macapá (Amapá) fez a Delegacia de Crimes Contra a Pessoa criar um canal alternativo através do aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp para o recebimento de pistas sobre os crimes.
Segundo a Polícia Civil, desde o início de 2015, são investigados 29 casos de mortes por execução, todas com provas e indícios, mas algumas ainda sem suspeitos identificados. O número é maior que os 21 registrados no ano de 2014.
A necessidade para criar o WhatsApp como “disque-denúncia” partiu da percepção dos delegados em relação a comentários de internautas na web sobre os casos. As referidas informações publicadas em redes sociais, no entanto, não chegavam à delegacia. (AG)