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Medo do Aedes faz com que aumente procura por dedetizadoras

Movimento nas empresas vai além da sazonalidade natural do segmento. (Foto: Ernesto Carriço/AD)

A proliferação do Aedes aegypit e a gravidade das doenças que o mosquito pode transmitir têm causado um movimento atípico em empresas de dedetização: a busca por esse serviço tem sido feita com maior frequência, com o objetivo de afastar o risco de contaminação pelo zika vírus, dengue e chikungunya. O fenômeno ainda não é detectado em números pela Aprag, (Associação dos Controladores de Vetores e Pragas), mas a instituição já identifica um movimento de chamados que vai além da sazonalidade natural do segmento. O setor tende a receber mais pedidos no verão, período do ano em que o ciclo de insetos e pragas também é mais acelerado.

Para Sérgio Bocalini, biólogo responsável pela Aprag, os chamados atípicos têm chegado de condomínios e empresas, que abrem mão do controle periódico habitual, que varia entre um ano e seis meses, para intensificarem o combate ao Aedes aegypit. “As pessoas e as empresas começam a ter dificuldade em resolver o problema da proliferação do mosquito e partem para o trabalho profissional”, explica.

Em São Paulo, Estado que viveu a pior epidemia de dengue da sua história no ano passado, com 454 mortes, 612 dos 645 municípios tiveram transmissão do vírus. Esse cenário preocupante reflete diretamente no movimento de dedetizadoras. (AE)

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