O sonho da Geovana era enxergar a luz do dia e, com uma campanha na internet e a perseverança da avó, a menina viajou para a Tailândia, no fim de julho, para fazer um tratamento com células-tronco. Geovana se emocionou ao a enxergar pela primeira vez, após as primeiras sessões. A menina ainda continuará na Tailândia para completar o tratamento na outra vista.
A garota, de 11 anos, foi diagnosticada com síndrome de morsier, com 15 dias de vida. A doença causa má formação do nervo ótico com 15 dias de vida, e, desde então, a avó Cleonice Lima Takassi, 59 anos, ficou obstinada a achar uma cura. Para fazer o tratamento na internet, uma campanha na internet, o “Ajude a Gigi”, arrecadou cerca de 422 mil reais para a menina.
Geovana é acompanhada por diversos médicos, mas quando a avó soube do tratamento na Beike Biotechnology vendeu o pouco que tinha para que a menina pudesse se tratar lá. Ela foi para a filial da clínica na China, em 2012, para a primeira parte do tratamento. Avó e neta passaram 22 dias naquele país e, em 2014, foram à Tailândia para mais uma sessão, mas ainda faltava a última parte. O tratamento custa 30 mil dólares, e segundo os médicos há 95% de chance de a menina enxergar.
Além do problema de visão, Gigi também tem uma anomalia genital e usa 400 fraldas por mês, mas essas despesas o plano de saúde cobre. A campanha viralizou nas redes sociais graças a um casal dono de uma agência de comunicação.
O publicitário Marco Iarussi e a jornalista Tati Vadiletti conheceram Geovana e a avó em um centro espírita e, sensibilizados, decidiram ajudá-la em uma corrente que mobilizou mais milhares de pessoas. (AG)
