As novas e as reincidentes epidemias que afetam a região do Mercosul serão uma das pautas da UPM (União de Parlamentares Sul Americanos e do Mercosul), em sua Assembleia Geral, que será realizada em La Plata, a capital da província de Buenos Aires, na Argentina, de 6 a 8 deste mês. O anúncio é do diretor de articulação da organização, o gaúcho Flavio Monteiro.
Monteiro disse ao colunista Flavio Pereira, pelo telefone, que a pauta será ainda mais ampla, “pois vamos incluir as ações na área de meio ambiente, a participação das mulheres na política, as perspectivas para a juventude, as relações de fronteira, o futuro do Mercosul”. “Diversas autoridades dos países do Mercosul e representantes de vários segmentos sociais, empresariais e educacionais confirmaram presença no encontro da UPM na sede do Senado Provincial.
Monteiro prevê que “um momento importante dos debates promete ser as discussões sobre as medidas conjuntas e experiências de cada país no combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, a febre chikungunya e o vírus zika, responsável pelo aumento dos casos de microcefalia no Brasil. Vários países da região têm experiência no combate à dengue, porque é típica de países tropicais. Sabemos que a única forma de cooperar agora é difundirmos entre nós as melhores práticas e tecnologias de combate ao vírus”.
Em pauta, o acesso asfáltico
Na instalação da Comissão Especial dos Municípios sem Acesso Asfáltico da Assembleia Legislativa, o seu presidente, o deputado Gilmar Sossela (PDT), lembrou que o atraso no desenvolvimento municipal, bem como dificuldades de trafegabilidade e no transporte da produção gaúcha serão assuntos discutidos pela comissão. Foram empossados ainda os deputados Zilá Breitenbach (vice-presidente) e Vilmar Zanchin (relator). São 79 municipíos gaúchos que até agora não contam com acesso asfáltico a rodovias importantes.
Emenda de Lasier ao Minha Casa, Minha vida
O senador Lasier Martins (PDT) confirma à coluna que votou favorávelmente a MP (medida provisória) 698/2015, que traz alterações na lei que regula o Programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo Lasier, “aprovei o texto do projeto, mas propus uma emenda aprovada, que aperfeiçoa as regras do programa ao garantir prioridade para as famílias em áreas desabrigadas, insalubres ou de risco”.
União não dá trégua
Generoso com as dívidas de outros países, o governo federal não dá refresco para o Rio Grande do Sul: além de anunciar o bloqueio de recursos do Estado por conta da parcela de 278 milhões de reais da dívida com a União, vencida na virada do mês, ainda anunciou que vai reter outros 43 milhões de reais do Fex (Fundo de Apoio às Exportações). Este valor era devido há algum tempo pela União, que só agora resolveu pagar os Estados. Como os Estados não podem bloquear recursos da União, além de receberem com atraso, ainda terão o recurso bloqueado.