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Mesmo sem abrir mão dos ministérios que ocupa no governo, o partido União Brasil dá passos cada vez mais largos para abandonar Lula

Antonio de Rueda, revelou as ambições da federação com o PP: lançar 17 candidaturas a governos estaduais, eleger 140 deputados e mais de 20 senadores. (Foto: Reprodução)

Mesmo sem abrir mão dos ministérios que ocupa no governo Lula, o União Brasil dá passos cada vez mais largos para abandonar o petista no palanque em 2026. Em almoço com representantes de diversas empresas essa semana, o presidente da sigla, Antonio de Rueda, revelou as ambições da federação com o PP: lançar 17 candidaturas a governos estaduais, eleger 140 deputados e mais de 20 senadores.

Rueda disse que a União Progressista também não abrirá mão de estar na chapa presidencial, como titular ou vice, e concluiu deixando clara sua preferência: “Na esquerda temos um jogador titular, que é o Lula. Está cansado, tem um perfil mais analógico. Na centro-direita temos Romeu Zema, Caiado, Bolsonaro, Ciro Nogueira , enfim.”

A prioridade da federação agora são os arranjos estaduais. O primeiro está fechado em São Paulo, maior colégio eleitoral, onde o PP filiou Guilherme Derrite e está de braços dados com Tarcísio de Freitas. Minas é considerado o mais difícil no União Brasil e ficará por último.

Riedel pode filiar-se à federação

União e Progressistas avançam em conversas para filiar o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB). As tratativas do tucano com o PSD ficaram em banho-maria nos últimos dias.

Riedel lidera a disputa estadual para 2026, e sua gestão tem mais de 75% de aprovação, segundo pesquisa mais recente do Instituto Paraná. Ele reuniu-se com o ex-presidente Jair Bolsonaro no último dia 21 e defendeu a anistia aos condenados pela invasão dos prédios dos três Poderes no 8 de janeiro de 2023. No entanto, o PT tem cargos em seu governo.

Lula perde posição em ranking de popularidade na América do Sul

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perdeu uma posição no ranking de popularidade dos chefes de Estado da América do Sul entre abril e maio, segundo nova rodada do monitoramento realizado pela CB Consultoria Opinión Pública, da Argentina.

Lula agora aparece com 47,4% de imagem positiva e 48,8% de imagem negativa, ante 49,7% e 47,7%, respectivamente, na pesquisa anterior. A piora coincide com a ampla repercussão do escândalo de fraudes no INSS, embora as irregularidades tenham se iniciado em gestões anteriores.

Com a nova oscilação, o petista passou a ocupar a quarta colocação no ranking regional, ficando atrás de presidentes de países vizinhos em meio a um cenário político interno mais pressionado. As informações são do portal Estadão e Infomoney.

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