Ícone do site Jornal O Sul

Meta de inflação em 4,25% ao ano aproxima o Brasil do padrão internacional

Estado terá carência dos pagamentos da dívida com a União, se aderir ao programa. (Foto: Reprodução)

Ilan Goldfajn completou um ano na presidência do BC (Banco Central). Quando chegou lá, a discussão era sobre uma meta de inflação ajustada para que fosse mais fácil atingir o objetivo. O IPCA naquela época estava em 9,3% e deveria chegar aos 4,5%. Ilan não acatou a ideia e a inflação recuou. Um ano depois, o acumulado em 12 meses está em 3,6%.

A discussão hoje é outra. A jornalista Claudia Safatle, do “Valor Econômico”, apurou que o centro da meta vai ser reduzido para 4,25% em 2019. Confirmada a intenção, será a primeira vez em 14 anos que o objetivo é reduzido. Em 2007 houve até uma proposta nesse sentido, mas o ministro Guido Mantega vetou. O país se acomodou com a meta de inflação alta. A redução vai aproximando o Brasil dos padrões internacionais. Com a inflação menor será possível colocar os juros em um patamar mais baixo.

Ilan passou por outros assuntos na entrevista. Ele continua acreditando na aprovação das reformas. Quanto mais amplas forem elas, melhor será para a economia.O ciclo de cortes nos juros continuará. A dúvida é sobre a velocidade. Reduzir o ritmo das quedas é uma possibilidade, mas tudo ainda está sendo discutido no BC. As incertezas podem atrapalhar. (Míriam Leitão/AG)

Sair da versão mobile