Para desfazer a insatisfação do empresariado, que se decepcionou com alguns sinais emitidos pelo novo governo, o presidente interino Michel Temer saiu a campo para acalmar os ânimos. Avisou lideranças empresariais que não aumentará impostos no curto prazo.
Temer fez questão de falar diretamente com o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, que não há condições de encampar a volta da CPMF e justificou dizendo que não só o empresariado resiste à ideia como também a maioria do Congresso Nacional.
Também fez chegar a dirigentes de outras entidades que vai cortar gastos e organizar o orçamento antes de propor o aumento de impostos, para demonstrar que o governo está disposto a fazer sacrifícios antes de pedir uma contrapartida. Os empresários reconhecem que a situação das contas públicas é crítica, mas não pretendem negociar até o governo mostrar disposição de cortar gastos. (Folhapress)
