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Michel Temer disse estar “tranquilíssimo”, após voltar ao Brasil antes do término da reunião do G20

Antes de embarcar de volta, o peemedebista disse que estava "tranquilíssimo". Segundo o Palácio do Planalto, a comitiva pousou em Brasília por volta das 19h. (Foto: Reprodução)

O presidente Michel Temer retornou ao Brasil nesse sábado, depois de viajar ao G20, na Alemanha. Temer deixou a cúpula antes do fim e disse, na sexta-feira, que não existe crise econômica no Brasil e que estava fazendo “voltar o desemprego”. Antes de embarcar de volta, o peemedebista disse que estava “tranquilíssimo”. Segundo o Palácio do Planalto, a comitiva pousou em Brasília por volta das 19h.

A estadia do presidente em Hamburgo durou cerca de 30 horas. Na chegada à Alemanha, Temer disse que não existe crise econômica no Brasil. Depois, em vídeo nas redes sociais, afirmou que estava fazendo “voltar o desemprego”. Já quando deixava o país, declarou estar “tranquilíssimo”. A substituição de Michel Temer pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, próximo na linha sucessória, ganhou força nos últimos dias e já é vista como mais favorável por economistas e analistas do mercado financeiro.

O presidente teria um compromisso na próxima terça-feira em Medellín, na Colômbia, para um fórum mundial de café. Um dia antes, poderia encontrar o presidente colombiano, Juan Manuel Santos. Essa agenda foi cancelada. A própria ida para o G20 foi definida de última hora, depois de anúncio oficial de desistência.

Michel Temer foi denunciado por corrupção passiva pela Procuradoria-Geral da República. Ele ainda é investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por organização criminosa e obstrução de Justiça. Nesta segunda-feira, deve ser apresentado o relatório, em relação à denúncia, à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça)  da Câmara, que precede o plenário na autorização do prosseguimento do processo criminal contra o presidente. Temer pediu que os ministros que são deputados licenciados retomem os mandatos para votar contra a denúncia no pleno da Casa. O governo tem 12 ministros deputados.

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