Enquanto comanda um governo ainda provisório, o presidente interino Michel Temer já tem uma extensa agenda de viagens para visitas de Estado e participação em eventos globais, como a abertura da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York (EUA). Essa viagem é considerada pelo governo uma das mais importantes do ano, porque é quando o País ganha protagonismo único, com o presidente fazendo o discurso principal de abertura do evento.
Depois da ida à China, de 2 a 6 de setembro – viagem que ainda atormenta o Palácio do Planalto por causa do calendário do julgamento final do impeachment –, Temer irá a Nova York, para discursar na ONU, de 15 a 17 de setembro. No período em que ficará na China, poderá fazer uma rápida reunião bilateral com o presidente argentino Mauricio Macri, desta vez já como presidente de fato. O Planalto trabalha para que ele vá a Buenos Aires (Argentina) entre o fim de setembro e o início de outubro.
Na agenda em formação, está programada uma ida a Cartagena (Colômbia), para a XXV Cúpula Ibero-americana, que será no final de outubro. Lá, terá que enfrentar em reuniões de trabalho chefes de Estado hostis, aliados ao PT, como Rafael Correa (Equador), Nicolás Maduro (Venezuela), Daniel Ortega (Nicarágua),
Evo Morales (Bolívia) e Raúl Castro (Cuba).