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Microsoft diz que 58% dos ciberataques vêm da Rússia

Recomendação é trocar senha de sites para se proteger de hackers. (Foto: Reprodução)

A Microsoft confirmou que a Rússia foi responsável por 58% dos ciberataques patrocinados por Estados no ano passado. Agências do governo e centros de estudos nos EUA foram os principais alvos dos ataques, seguidos por Ucrânia, Reino Unido e países-membros da Otan, informou a companhia.

A devastadora eficácia do ataque hacker contra a SolarWinds, que demorou para ser detectado e afetou principalmente empresas de tecnologia da informação, incluindo a Microsoft, aumentou a taxa de êxito dos hackers respaldados pelo Estado russo em 32% no ano que finalizou em 30 de junho, em comparação com os 21% dos 12 meses anteriores.

A China, por sua vez, representou menos de 1 de cada 10 das tentativas de ataques cibernéticos respaldados pelo Estado detectados pela empresa americana, mas teve êxito em 44% das vezes que tentou invadir redes específicas, revela o relatório anual intitulado Microsoft Digital Defense Report, que abrange de julho de 2020 a junho deste ano.

O relatório também cita os ataques de ransomware — um tipo de malware que sequestra o computador da vítima e cobra um valor em dinheiro pelo resgate — como uma praga grave e crescente, com os EUA como o país mais afetado, com mais do triplo dos ataques.

Ao contrário do ransomware, onde o objetivo principal é o dinheiro, os ataques hackers respaldados por um Estado buscam principalmente furtar dados de inteligência, seja para a segurança nacional ou para uma vantagem comercial ou estratégica.

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