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Microsoft usa maratonas de hackers para criar aplicativo contra assédio e guias para idosos

No projeto, os hackers são apresentados a um problema social para criar uma solução. (Foto: Reprodução)

Uma roda de conversa precedida por uma série de workshops abriram a cabeça do analista de software Diego Castro a um problema recorrente do universo feminino: o assédio sexual. Com a ajuda do amigo analista de negócios, Thiago Chati, chegou à ideia de criar o aplicativo Assédio Zero, uma rede colaborativa com o intuito de mapear os locais em que as pessoas sofreram esse tipo de violência como uma forma de alertar as autoridades.

A iniciativa é fruto do “hackathon”, organizado pela Microsoft Brasil em parceria com o portal Catraca Livre. O hackathon é uma maratona de desenvolvedores de tecnologia que virou moda entra as empresas para buscar inovação.

Em um primeiro momento, os maratonistas são introduzidos a um problema social ou a algum produto da empresa que precisa melhorar. Há palestras e workshops sobre os temas. Depois, as ideias são levadas às mesas de discussões, onde ocorrem negociações que viabilizam a prática desses projetos.

O convívio com as seguidas frustrações da mãe em usar novas tecnologias e uma palestra sobre longevidade inspiraram Jacqueline Venturim e as maratonistas Nayana Holanda de Abreu, Silvia Lamanna e Pamela Bembe a desenvolverem uma rede social direcionada ao público idoso que não aceita ficar de fora do mundo digital. (AG)

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