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Ministro da Defesa ressalta que os militares que estarão nos presídios brasileiros não terão contato com os presos para evitar o risco de contaminação

O ministro da Defesa, Raul Jungmann (Foto: Wilson Dias/Abr)

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta quarta-feira (18) que o governo prevê inicialmente a mobilização de mil homens das Forças Armadas nas operações em presídios. Ele disse que esse número pode aumentar, dependendo dos pedidos de governadores.

Serão empregados militares que já atuaram em operações de varredura e segurança realizadas durante a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, sempre que possível deslocados de outras unidades da federação, para garantir a segurança das equipes e evitar a “contaminação” da operação.

Na terça-feira (17), o governo anunciou, em meio à crise no sistema prisional, que as Forças Armadas poderão ser empregadas para fazer varreduras para buscar armas e drogas em cadeias, caso a operação seja solicitada pelos governos estaduais.

“A previsão inicial é em torno de mil homens e cerca de 30 equipes. Como atuamos a partir de demanda, esse número pode vir a crescer”, explicou Jungmann. O ministro disse ainda que o orçamento inicial previsto é de R$ 10 milhões. No entanto, ele ressaltou que, como o governo federal vai agir a partir da demanda dos Estados, os valores podem mudar.

Segundo Jungmann, as Forças Armadas estarão prontas para as missões nos presídios em oito ou dez dias. Isso não significa, de acordo com o ministro, que as operações vão começar dentro desse período. “Nós estaremos em condições operacionais, não é que iniciaremos as operações, mas dentro de oito ou dez dias estaremos, em termos operacionais, prontos”, afirmou. (AG)

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