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Milhares de franceses homenageiam professor decapitado por extremista

Samuel Paty tinha 47 anos. (Foto: Reprodução/Twitter)

Milhares de pessoas se reuniram neste domingo (18) em Paris e em outras cidades francesas para homenagear Samuel Paty, o professor de história que foi decapitado em um ataque extremista.

Na capital do país, a concentração aconteceu na Praça da República. Muitos dos manifestantes levaram cartazes com frases como “não ao totalitarismo do pensamento” e “sou professor”.

Paty foi assassinado depois de mostrar uma caricatura de Maomé em uma aula sobre liberdade de expressão em uma escola em Conflans-Sainte-Honorine, na sexta-feira (16).

A polícia francesa informou que pelo menos 11 suspeitos de contribuir com o atentado já foram detidos. Entre eles, estão familiares do homem que cometeu o crime. Ele foi morto durante uma ação policial após se recusar a soltar uma faca que carregava.

A manifestação em Paris foi autorizada pela prefeitura, apesar das medidas mais restritivas que a capital francesa passou a adotar para frear o avanço da pandemia do novo coronavírus, como a implantação de um toque de recolher depois das 21h.

Segundo a polícia francesa, o homem que cometeu o crime é um russo de origem chechena de 18 anos. Os agentes afirmam que tentaram prendê-lo após o ataque, mas ele estava agressivo e, por isso, foi necessário matá-lo.

O assassino era refugiado e vivia na cidade de Evreux, a noroeste de Paris. Ele não era conhecido pelos serviços de inteligência, disse o promotor Jean-François Ricard.

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