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Ministério da Defesa apresenta ao Tribunal Superior Eleitoral questionamentos sobre segurança das eleições

No ano passado, a Defesa se recusou a participar dos testes de segurança da urna.(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

O Ministério da Defesa apresentou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) 55 questionamentos sobre o processo eleitoral brasileiro, em especial sobre a segurança da urna eletrônica. O documento sigiloso foi apresentado no dia 17 de dezembro com questões divididas em quatro áreas: técnica, segurança, logística e auditoria.

É esse documento que tem embasado a mudança de posição do presidente Jair Bolsonaro sobre as eleições brasileiras. O presidente atacou as urnas até o dia 9 de setembro, quando fez uma carta à nação estabelecendo uma trégua com o Judiciário. Passou a partir daí a dar declarações favoráveis a urna. No dia 22 de fevereiro, por exemplo, disse que é “quase impossível” ter fraude na urna.

Mas voltou a criticá-la após o ministro da Defesa, Braga Netto, informá-lo das dúvidas das Forças Armadas sobre o processo eleitoral e mais especificamente do documento.

No ano passado, a Defesa se recusou a participar dos testes de segurança da urna. A pasta se limitou a enviar alguns observadores, mas não quiseram participar dos testes, a despeito de o comandante cibernético do Exército general Heber integrar o Comitê de Transparência. Também não quiseram participar da comissão avaliadora dos testes. O protocolo foi revelado pela CNN.

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