Após uma série de críticas, o MEC (Ministério da Educação) ampliou a parte de história mundial, sem deixar de incluir, ainda que em menor parcela, a parte africana e indígena na primeira revisão da Base Nacional Comum (na prática, o novo currículo das escolas). Outras áreas do conhecimento também sofrerão alterações.
A base estabelecerá os conhecimentos e habilidades essenciais que todos os estudantes devem aprender na educação básica. História foi uma das áreas mais criticadas, por ignorar alguns pontos de conhecimento geral, para inovar em história indígena e africana. Em construção desde o ano passado, o documento deverá ser encaminhado até o meio do ano para o CNE (Conselho Nacional de Educação).
Desde que abriu consulta popular pela internet, o governo recebeu mais de 10 milhões de contribuições no basenacionalcomum.mec.gov.br. Essas colaborações foram consideradas pelo MEC ao divulgar, na terça-feira, diretrizes da revisão da primeira versão. Também foram considerados relatórios de um grupo de professores e pesquisadores como revisores técnicos.
Os encaminhamentos gerais de revisão são divididos por áreas. As indicações partem de uma lista resumida de demandas principais surgidas no processo de consulta. (AE)