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Ministério da Educação diz que houve “inconsistências” em notas do Enem e diz que vai corrigir problema

Weintraub e o presidente do Inep, Alexandre Lopes, em vídeo nas redes sociais. (Foto: Reprodução/Facebook)

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, informou neste sábado (18) durante coletiva de imprensa, que notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) foram divulgadas com “inconsistências”. O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) divulgou os resultados individuais da última edição do exame na sexta-feira (17), e desde então relatos de estranhamento com as notas surgiram nas redes sociais.

O ministro publicou vídeo na manhã deste sábado nas redes sociais em que assume a falha. “Encontramos inconsistências na contabilização e correção da segunda prova do Enem”, disse ele. Segundo o Weintraub, o impacto em número de candidatos foi pequeno, os números não foram divulgados.

“Um número muito pequeno de pessoas teve o gabarito trocado quando foi fechado os envelopes”.

Segundo o ministério, até segunda-feira (20) o problema terá sido resolvido.

Gráfica

O presidente do Inep, Alexandre Lopes, explicou que o erro foi provocado pela gráfica responsável pela impressão da prova.

Segundo o presidente, o arquivo enviado pela empresa para a Cesgranrio e para a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsáveis pela aplicação da prova, provocou o problema. Dessa forma, no caso de quatro alunos, o gabarito não era da cor da prova feita pelo aluno, fato que provocou erro na correção.

De acordo com Lopes, cerca de 1% dos alunos que fizeram a prova pode ser atingido.

“Nós encontramos até o momento quatro inconsistências de notas. Nós vamos corrigir e continuaremos durante todo o final de semana rodando nossa base de dados para identificar outros possíveis casos de inconsistências”, afirmou.

O Inep colocou à disposicão um endereço de e-mail para que os alunos tirem dúvidas sobre suas notas e possam pedir a verificação de sua situação. O endereço eletrônico é enem2019@inep.gov.br.

Redação

O tema da redação do Enem desta edição foi “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”. O texto deveria ser do tipo dissertativo-argumentativo, com até 30 linhas, desenvolvido a partir da situação-problema proposta e de subsídios oferecidos pelos textos motivadores.

Mulheres escreveram 32 das 53 redações nota 1.000 do Exame Nacional do Ensino Médio 2019. A mais de meia centena de autores dos textos com avaliação máxima tem idades que variam de 16 a 28 anos. São de quatro regiões do País, espalhados por 16 estados e o Distrito Federal.

As redações com nota máxima são de Estados do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste: Alagoas (2); Bahia (1); Ceará (6); Distrito Federal (2); Espírito Santo (1); Goiás (4); Maranhão (1); Mato Grosso do Sul (1); Minas Gerais (13); Paraíba (1); Pará (2); Pernambuco (1); Piauí (2); Rio Grande do Norte (3); Rio Grande do Sul (3); Rio de Janeiro (6); São Paulo (4).

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