O Ministério da Educação vai reavaliar cerca de 830 mil bolsas ofertadas pela pasta por meio de mais de dez programas diferentes, ao custo de 1,1 bilhão de reais por ano. O levantamento desses benefícios foi feito pela nova cúpula do ministério, que assumiu após o afastamento da presidenta Dilma Rousseff. A equipe pretende detalhar a relação de incentivos para identificar bolsas que podem não estar sendo bem aproveitadas.
O alvo principal são 690 mil bolsas destinadas a professores e gestores do ensino básico. O restante, algo em torno de 140 mil, também deverá passar pelo pente-fino, mas, como se trata de uma minoria e beneficia basicamente estudantes, a ordem é deixar essa parte para um segundo momento.
A medida foi determinada pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, nomeado mês passado pelo presidente interino Michel Temer. Na relação de bolsas, há, por exemplo, incentivos de 200 reais a 800 reais pagos a voluntários que atuam como alfabetizadores de jovens e adultos no programa Brasil Alfabetizado. Na iniciativa Escola da Terra, cujo objetivo é qualificar os professores das escolas do campo, os valores variam de cerca de 750 reais a 1,1 mil reais. Outros programas mais populares também estão na lista. (AG)
