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Ministério da Saúde muda critério para diagnosticar a microcefalia

Mudança no critério foi anunciada na sexta-feira. (Foto: Reprodução)

O Ministério da Saúde mudou um dos critérios para diagnosticar a microcefalia. A pasta acredita que o zika vírus está relacionado com o aumento dos casos da má-formação do cérebro de fetos e recém-nascidos no País. Na sexta-feira, mudaram as regras para o registro de casos do distúrbio. Os bebês que tiverem a circunferência do crânio medindo 32 centímetros ou menos serão notificados nos registros. Antes, eram adotados como referência os 33 centímetros.

Dos 646 casos notificados em Pernambuco, 211 seguem o novo critério que é adotado pela Organização Mundial de Saúde. Em uma primeira triagem, muitos casos foram descartados. Eram bebês prematuros ou desnutridos, por exemplo.

Com a mudança de critério sobre a medida do crânio dos bebês, o Ministério da Saúde espera diagnosticar com mais precisão os recém-nascidos que apresentarem microcefalia. A Paraíba também declarou situação de emergência por causa do aumento do número de ocorrências da má-formação. Este é o quarto Estado do Nordeste a tomar a decisão.

Aedes aegypti

A presidenta Dilma Rousseff disse, em Brasília (DF), que é quase uma operação de guerra contra o mosquito Aedes aegypti, que transmite o zika vírus, a febre chikungunya e a dengue. “Estamos mobilizando da parte do governo federal o Exército, a Marinha e Aeronáutica para nos ajudar nesta ação de prevenção ao vírus.”

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