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O Ministério Público denuncia advogados que utilizavam atestados médicos falsos para libertar presos no RS

Advogados usavam atestados médicos falsos para alegar que detentos eram do grupo de risco do novo coronavírus. (Foto: Divulgação)

O MP (Ministério Público) denunciou 17 pessoas, entre elas cinco advogados, por uso de documentos falsos para libertar detentos em meio à pandemia de coronavírus no Rio Grande do Sul.

As denúncias, oferecidas à 1ª Vara Criminal da Comarca de Gravataí, são resultados das investigações realizadas pela Operação Circulum, que teve como ponto de partida a constatação de que atestados médicos falsos haviam sido anexados a processos criminais por advogados.

Um dos advogados denunciados pelo MP utilizou diversos documentos falsos em várias comarcas do Estado e possuía, armazenado em seus e-mails, um espelho de atestado com a assinatura falsificada de um médico.

O MP concluiu que as condutas dos advogados investigados distinguiram-se em três situações: aqueles que tinham participação direta na obtenção de laudos falsos; aqueles que concordaram em utilizar laudos falsos em seus processos, cientes da falsidade; e aqueles que, mesmo percebendo que os laudos médicos possuíam indícios de falsidade, utilizaram os documentos falsos em seus pedidos.

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