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Ministério Público investiga crimes cometidos contra a prefeitura de Arvorezinha, no Vale do Taquari

Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Arvorezinha, Boqueirão do Leão e Frederico Westphalen. (Foto: MP-RS/Divulgação)

O MP-RS (Ministério Público do Rio Grande do Sul) deflagrou, nesta terça-feira (12), a quarta fase da Operação Aliança Criminosa com o objetivo de aprofundar as investigações de crimes cometidos contra a prefeitura de Arvorezinha, no Vale do Taquari.

Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão na sede do Executivo municipal e em residências e empresas localizadas em Boqueirão do Leão e Frederico Westphalen. Quatro empresários e um ex-servidor público de Arvorezinha foram proibidos de frequentar a prefeitura e de contratar com o Poder Público.

As investigações apontam para a existência de uma organização criminosa voltada a fraudar processos licitatórios, lavar dinheiro e cometer peculato-desvio contra a prefeitura de Arvorezinha. A partir de documentos colhidos nas fases anteriores da Aliança Criminosa, o MP-RS descobriu que o bando replicou no município crimes praticados anteriormente em Dona Francisca, Faxinal do Soturno, Pontão e Rio Pardo, sempre com a ajuda de servidores públicos.

Em Arvorezinha, conforme o MP-RS, os empresários combinavam valores, mandavam orçamentos superfaturados à prefeitura e recebiam pagamentos por insumos hospitalares que jamais foram entregues, inclusive durante a pandemia de coronavírus. Entre os materiais, estão 5 mil agulhas e 4,75 mil seringas. Uma das empresas contratadas para fornecer lidocaína, anestésico de uso restrito hospitalar, sequer tinha autorização do governo federal para vender esse tipo de produto.

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