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Ministro da Casa Civil diz que Michel Temer “distorce fatos”, após o ex-presidente criticar alta do IOF em projeto de Lula

O ex-presidente citou o documento “Ponte Para o Futuro”, elaborado pelo MDB ainda durante a gestão de Dilma Rousseff. (Foto: Divulgação)

Em publicação no X (antigo Twitter), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, criticou o que chama de “distorção dos fatos” por parte do ex-presidente Michel Temer (2016-2018). O emedebista havia declarado que o impasse envolvendo a elevação da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) demonstra “falta de projeto” do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Li a declaração de Michel Temer sobre o governo do presidente Lula e fiquei sem acreditar na capacidade de distorção dos fatos. O governo Lula vem transformando a realidade do Brasil que encontrou literalmente de gavetas vazias e sem projetos estruturantes para o País”, disse.

Temer deu a declaração ao Poder360. Na oportunidade, ele citou o documento “Ponte Para o Futuro”, elaborado pelo MDB ainda durante a gestão de Dilma Rousseff: “É a tal história de falta de projeto, né? Meu governo foi apenas de dois anos e meio, mas eu tinha um programa”.

Rui Costa disse que o compromisso do governo Lula “é cuidar das pessoas e tratar os brasileiros com dignidade”. O ministro frisou: “Reconstruímos e criamos mais de 70 programas nacionais. Vamos aos fatos: o PIB brasileiro cresceu em 2023 e 2024, 3,2% e 3,4%, respectivamente. Em 2017 e 2018, os crescimentos observados foram de 1,3% e 1,8%, cerca da metade dos números que alcançamos”.

O titular da Casa Civil citou uma série de números positivos para o governo, como a taxa de investimentos, a redução do déficit primário e a queda do desemprego:

“Sem deixar de lado políticas sociais [responsáveis pelo aumento do consumo das famílias e pelo menor patamar da extrema pobreza da história, abaixo de 5% em 2023], asseguramos um processo de consolidação fiscal, que tem se concretizado na queda da despesa como proporção do PIB [Produto Interno Bruto] e no aumento da receita administrada”.

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