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Ministro da Defesa diz que o País deve estar unido contra “qualquer iniciativa de desestabilização institucional”

Walter Braga Netto negou que tenha ameaçado a realização do pleito de 2022. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, defendeu nesta terça-feira (20) que o Brasil esteja unido contra qualquer iniciativa de desestabilização dos Poderes da República.

“O momento requer o maior esforço de união nacional, com foco no combate à pandemia e no apoio à nação. Hoje, o País precisa estar unido contra qualquer iniciativa de desestabilização institucional que altere o equilíbrio entre os Poderes e prejudique a prosperidade do Brasil. Enganam-se aqueles que acreditam estarmos em terreno fértil para iniciativas que possam colocar em risco a liberdade conquistada por nossa nação”, afirmou durante a solenidade de troca de comando do Exército, em Brasília.

O general Paulo Sérgio de Oliveira é o novo comandante da Força. Na cerimônia, que teve a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro, de vários ministros e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), Braga Netto disse que “é preciso respeitar o rito democrático e o projeto escolhido pela maioria dos brasileiros para conduzir os destinos do País”.

Segundo o ministro, a sociedade, atenta a essas ações, deve ter certeza de que “as Forças Armadas estão preparadas e prontas a servir aos interesses nacionais”. Braga Netto ressaltou ainda que “nesse período de intensa comoção e incertezas, que colocam à prova a maturidade, a independência e a harmonia das instituições democráticas brasileiras, o Exército, a Marinha e a Força Aérea mantêm o foco em suas missões constitucionais, permanecendo sempre atentas à conjuntura nacional. O braço forte e a mão amiga seguirá coeso, disciplinado, como sólido alicerce na conquista dos objetivos fundamentais previstos na Constituição Federal”, disse.

O ex-comandante do Exército Edson Leal Pujol fez um balanço de suas ações à frente da Força, que comandou por dois anos e quatro meses. Ele agradeceu a Bolsonaro e ao vice-presidente Hamilton Mourão, a quem se referiu como “amigo e conselheiro”.

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