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Ministro da Defesa diz que trabalha em conjunto com os Estados Unidos contra extremistas que possam atuar no Brasil

Jungmann pediu o envio dos dados referentes a 2016 e 2017 até 23 de maio. (Foto: Felipe Barra/Ministério da Defesa)

Além do grupo de 12 presos pela Polícia Federal por supostos “atos preparatórios” para ataques durante a Olimpíada do Rio, as Forças Armadas e órgãos de inteligência monitoram outros brasileiros que mostram “simpatia” ou fazem “apologia” a grupos extremistas, segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann.

Em entrevista exclusiva à BBC Brasil no salão de reuniões do Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro, ele afirmou que essas pessoas ainda não teriam “cruzado a linha” entre a louvação e a preparação efetiva de ataques. Caso isso ocorra, serão “capturados e terão que responder perante a lei com penas pesadas”. Jungmann foi um dos criadores da recente Lei Antiterrorismo.

O ministro reconheceu falhas tanto no monitoramento de fronteiras quanto no diálogo tardio sobre segurança com países vizinhos, mas afirmou que o governo trabalha “a quatro mãos” com os Estados Unidos – além de equipes de segurança de outros 105 países. A dez dias da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, o ministro classifica o atraso na seleção dos responsáveis pelas revistas e aparelhos de raio-X na entrada dos Jogos como um “processo que apresenta falhas, sem a menor sombra de dúvida”. (Ricardo Senra e Luis Kawaguti/BBC Brasil)

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