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O ministro da Economia disse que não há razão para pessimismo no País

"O Brasil está avançando institucionalmente”, disse o ministro. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta sexta-feira (6) que não há razão para pessimismo no Brasil. Na visão dele, o Brasil passa por um período de desenvolvimento institucional extraordinário.

“Estou vendo instituições brasileiras robustas, florescendo e se aperfeiçoando. Não há nenhuma razão para pessimismo. O Brasil está avançando institucionalmente”, disse ao participar da abertura encontro BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) com ‘S’ de Social e de Saneamento, na sede do banco, no centro do Rio de Janeiro: “[O Brasil] vai voltar a crescer fazendo a coisa certa, aperfeiçoando as suas instituições”.

Guedes voltou a defender a desoneração da folha de pagamento. Segundo ele, um país que tem imposto sobre folha de pagamento e duplica o custo da mão de obra, não quer gerar emprego. “Os impostos sobre folha de pagamento são o imposto mais cruel, armas de destruição em massa de empregos. Dezenas de milhões de empregos são destruídos por estes impostos excessivos sobre a folha de pagamento. É um crime contra o trabalhador brasileiro”, afirmou.

Saneamento

Ele destacou ainda que o BNDES está voltando às suas funções, com financiamento a projetos sociais e de saneamento, que vão se refletir em educação e saúde. O ministro chamou a atenção para a situação de crianças que morrem no país por falta de saneamento: “Como vamos salvar as crianças se elas não tiverem sequer saúde, por falta de saneamento?”.

“A mortalidade infantil é brutal. Se a criança brinca sem água, sem saneamento, saúde, não tem nada lá embaixo, morre cedo, pega doenças letais. Esse é um crime contra as crianças brasileiras”, completou. “O S de saneamento é viga mestra no novo BNDES. É um legado que o novo BNDES, no papel de articulador dessas políticas, quer deixar”.

Segundo o ministro, durante a campanha eleitoral e depois, na elaboração do programa de governo Bolsonaro, a equipe diagnosticou o crescimento descontrolado dos gastos públicos durante três, quatro décadas: “Isso causou hiperinflação, moratória externa, congelamento de preços, sequestro de ativos financeiros e, mais recentemente, juros muito altos, impostos elevados, corrupção no sistema democrático nacional.”

Guedes disse ainda que esse excesso de gastos, que chegou a 45% do PIB (Produto Interno Bruto), foi a fonte de vários desacertos e disfunções, não só do sistema econômico, como do sistema politico. Para ele, os governadores são eleitos e não conseguem realizar os projetos necessários devido a dificuldade dos orçamentos estaduais. “Da mesma forma queremos descentralizar os recursos públicos. O povo está nos Estados e nos municípios.”

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