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Ministro da Fazenda defende “monstro” da CPMF para ajustar contas e sair da recessãoa

"Vamos ter que tomar as medidas necessárias tanto do lado do gasto – e o governo já tem feito economias significativas – quanto do lado das receitas. Não há fórmula mágica, fácil, dinheiro que vou encontrar no final do arco-íris. Não é assim que funciona”, disse Levy.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, voltou a defender nessa quinta-feira a aprovação da CPMF (Contribuição Provisória para Movimentação Financeira) para ajustar as contas do governo, permitir a retomada da confiança de empresários e consumidores, e fazer a economia voltar a crescer.

Diante de empresários, que se manifestaram contrários a aumento de impostos, o ministro evitou falar diretamente sobre a CPMF, mas afirmou que o ajuste das contas do governo passa por aumento de receita, além de corte nos gastos públicos. “Vamos ter que tomar as medidas necessárias tanto do lado do gasto – e o governo já tem feito economias significativas – quanto do lado das receitas. Não há fórmula mágica, fácil, dinheiro que vou encontrar no final do arco-íris. Não é assim que funciona”, disse.
“Sei que vocês aqui [empresários] não gostam desse monstro [CPMF], mas depois que ele foi criado, a confiança foi retomada e o País voltou a crescer.”

Segundo Levy, sem a CPMF não haverá superávit orçamentário em 2016 e a sociedade terá de escolher quais gastos cortará. “A CPMF é aquele imposto que todo mundo paga. É proporcional ao que se gasta; quem gasta mais, paga mais. Não se discute: ninguém tem dúvida se é para pagar ou não. [O recolhimento] É automático”, afirmou. (Folhapress)

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