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Ministro da Fazenda diz que crescimento do país depende de imaginação e não de fórmulas mágicas

Como diretor financeiro, Levy será responsável por todo o controle do Tesouro da entidade, incluindo as operações financeiras, orçamento corporativo, gerenciamento de risco e controladoria (Foto: Valter Campanato/Abr)

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse na terça-feira que o Brasil necessita de imaginação e não da ilusão de fórmulas mágicas para que a economia chegue ao crescimento. Ao se dirigir a participantes de um seminário da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), realizado no Itamaraty, em Brasília, Levy defendeu a construção pela sociedade brasileira de uma agenda de crescimento que envolva equilíbrio fiscal.
“A gente tem de ter humildade e as pessoas têm de entender a razão desse esforço [em busca do crescimento]. As pessoas precisam se motivar, ter a confiança de que esta transição vai nos levar a uma economia mais aberta, dinâmica, vigorosa. A gente terá esse desenvolvimento econômico”, disse. O ministro voltou a defender reformas estruturais na economia brasileira para aumentar a produtividade, como a simplificação na arrecadação de tributos e a melhoria na qualificação da mão de obra. “Vamos aproveitar a nova classe média, que foi criada. Dar oportunidade para a classe média. A palavra no Brasil tem que ser oportunidade para ascensão da classe média, [e esta necessita] adquirir novas habilidades e novas capacidades no mercado de trabalho.”
Levy observou que o mercado de trabalho no mundo está passando por transformações. Segundo ele, é importante para a sociedade rever o funcionamento do Estado para que este possa atender às necessidades da população do País, a sétima economia do mundo.
“Temos que ter uma economia com conteúdo cada vez mais tecnológico, capaz de concorrer e gerar emprego de qualidade, em que a produtividade seja a sustentação do crescimento. A gente não pode viver só do cartão de crédito. A gente não pode viver só gastando colchão fiscal. A gente tem que crescer e ter uma nova fase através da produtividade.”  Segundo o titular da Fazenda, “o desafio do governo, não é restaurar o passado, é facilitar o futuro”.

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