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Ministro da Fazenda tem como bandeira a volta do crescimento mas nega ser contra o ajuste ou criador da nova matriz econômica

Para contribuir com a retomada do crescimento econômico, Barbosa terá que desfazer imagem de "gastador" (Foto: EBC)

Em novembro do ano passado, durante o anúncio da equipe para o segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff, profetizava-se que Joaquim Levy acabaria substituído no comando do Ministério da Fazenda por Nelson Barbosa, do Planejamento.

Ele tem agora a missão de retomar o crescimento. Para isso, precisará afastar a fama de gastador, alimentada pela defesa, junto a Dilma, do envio de uma previsão deficitária de Orçamento ao Congresso Nacional, piorando a confiança do mercado.

Os seus assessores contra-argumentam que Barbosa fez um corte de 134 bilhões de reais em 2015, equivalentes a 2,3% do PIB (Produto Interno Bruto), o maior ajuste desde a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal.

A ideia de que ele foi o principal autor da nova matriz econômica – política federal apontada como responsável pela atual crise – também é contestada. A responsabilidade, dizem, teria sido de Márcio Holland, secretário do ex-ministro da Economia Guido Mantega. (AE)

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