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Ministro da Saúde afirma que é contra a quebra de patentes de vacinas contra o coronavírus

Queiroga afirmou que seu esforço é para antecipar a entrega das vacinas compradas com farmacêuticas americanas. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou ser contra a flexibilização de patentes de vacinas contra a Covid-19, defendida pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

“Um tema sensível essa questão da quebra das patentes. Meu temor é de, mesmo com a quebra, não conseguirmos produzir as vacinas aqui no Brasil e isso interferir de maneira negativa no aporte de vacinas internacionais. O governo depende dos laboratórios para receber as vacinas. Até agora, a maioria das vacinas foi do Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz. Na fundação, poderemos produzir vacinas no futuro. Estamos construindo um cenário muito bom para a produção de vacinas no futuro”, disse o ministro em depoimento à CPI da Covid na quinta-feira (06).

Iniciado por países como Índia e África do Sul no ano passado, o debate sobre a suspensão temporária das patentes de vacinas contra a Covid-19 prevê possibilitar que nações possam utilizar as fórmulas desenvolvidas por empresas para a produção de mais imunizantes contra a doença.

Nesta semana, o pleito ganhou mais força após os posicionamentos favoráveis do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e da presidente da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyen.

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