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Ministro do Supremo diz que a Procuradoria-Geral da República não pode desistir de denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados

Lira (foto) tinha sido acusado pela PGR de receber quase 1,6 milhão de reais em propina da empreiteira Queiroz Galvão. (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), cobrou do procurador-geral da República, Augusto Aras, uma nova manifestação a respeito da denúncia contra o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e afirmou que a PGR (Procuradoria-Geral da República) não pode desistir da acusação criminal contra o parlamentar.

Em junho do ano passado, Lira tinha sido acusado pela PGR de receber quase 1,6 milhão de reais em propina da empreiteira Queiroz Galvão para garantir que o PP –partido cuja bancada ele liderava à época, na Câmara– mantivesse o apoio ao então diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa.

Em um primeiro momento, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo concordou com a acusação enviada ao Supremo, mas, em uma rara manifestação, pediu tempos depois a exclusão de Lira por considerar que não haveria provas do envolvimento dele.

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