O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirmou nesta sexta-feira (18) que o PT (Partido dos Trabalhadores) tinha o “plano perfeito” para se “eternizar” no poder, mas não contava com a Operação Lava-Jato, que “estragou tudo”.
Segundo Mendes, que em votação no Supremo nesta semana se posicionou a favor do financiamento de empresas em campanhas eleitorais, o PT é contra esse tipo de doação porque o partido conseguiu, em propinas, dinheiro para “disputar as eleições até 2038”. “Era uma forma fácil de se eternizar no poder”, afirmou o ministro.
“O partido já tinha esse dinheiro. Estava captando, como vocês sabem, nesse modelo que está sendo revelado da Lava-Jato. O que atrapalhou todo esse projeto, que era um projeto de consolidação do grupo do poder, no poder? A Lava Jato. A Lava-Jato estragou tudo. Evidente que a Lava Jato não estava nos planos […] O plano era perfeito, mas não combinaram com os russos”, acrescentou.
