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Ministros dos sete países mais ricos do mundo discutem estratégias para acelerar suas economias após a reabertura

Líderes do G7 em reunião antes da pandemia do coronavírus. (Foto: Reprodução/Reuters)

Os ministros das Finanças de países pertencentes ao Grupo dos Sete (G7) discutiram nesta quinta-feira (30) estratégias para acelerar a atividade econômica uma vez que suas economias reabrirem depois das quarentenas destinadas a conter a pandemia do novo coronavírus, disse o Tesouro dos Estados Unidos.

O secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, e seus pares de outros países do G7 também discutiram a importância do investimento direto estrangeiro e o uso de mecanismos de triagem para identificar riscos de segurança nacional, disse um porta-voz do departamento.

Mnuchin conversou com as principais autoridades financeiras do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, União Europeia e Eurogrupo por telefone no início desta quinta-feira para continuar coordenando “ações oportunas e eficazes” em resposta às consequências econômicas da pandemia, disse o porta-voz em comunicado.

Não foram disponibilizados mais detalhes imediatamente. Atualmente, os EUA lideram o G7.

Mesmo antes da pandemia, os Estados Unidos e a Europa haviam apertado os regulamentos sobre a supervisão do investimento direto estrangeiro, alarmados com movimentos agressivos da China e de entidades chinesas para comprar ativos potencialmente estratégicos.

O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, disse que as autoridades do G7 concordaram com a necessidade de coordenação de políticas para obter uma recuperação global, mas não deu detalhes.

Zona do euro

A economia da zona do euro contraiu a uma taxa recorde e mais do que o esperado no primeiro trimestre do ano, enquanto a inflação desacelerou já que grande parte da atividade foi suspensa em março devido à pandemia de coronavírus, mostraram dados nesta quinta-feira.

De acordo com estimativa preliminar da agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, a produção econômica nos 19 países que usam o euro recuou 3,8% em relação aos três meses anteriores —declínio mais acentuado desde que a série começou em 1995.

Economistas consultados pela Reuters esperavam contração de 3,5%, após crescimento trimestral de 0,1% nos últimos três meses de 2019.

Na base anual, a contração do PIB foi de 3,3% no primeiro trimestre.

A Eurostat também informou que os preços ao consumidor na zona do euro subiram 0,3% em abril sobre o mês anterior e 0,4% na comparação anual, de uma alta de 0,7% em março na base anual.

Mas a desaceleração da inflação foi mais fraca que o esperado por economistas, que previam uma taxa de 0,1% em abril segundo pesquisa da Reuters.

O maior peso sobre o índice geral foi exercido pelos preços de energia, que caíram 9,6% na base anual.

Sem os componentes voláteis de energia e alimentos não processados, o núcleo da inflação subiu 0,7% no mês e 1,1% no ano. Em março as altas foram de 1,2%. As informações são da agência de notícias Reuters.

 

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