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“Perder o controle das situações é desconfortável”, diz Monique Alfradique

No ar com "Mestre do Sabor", na TV Globo, atriz e apresentadora fala sobre desafios na carreira. (Foto: Jaime Leme/Divulgação)

Monique Alfradique, 34 anos de idade, está à frente de mais uma temporada do programa Mestre do Sabor, da TV Globo. Na atração culinária, comandada por Claude Troisgros ao lado do amigo Batista, ela diz ser muito especial se exercitar como apresentadora, mas não pretende deixar de lado os trabalhos como atriz. “Pretendo, sim, conciliar e tenho projetos em andamento”, conta.

Monique conta que pretende voltar a encenar o monólogo Como ter uma vida quase normal e lançar três novos filmes, assim que a pandemia possibilitar. Ela está no elenco dos longas Virando à mesa, Reação em cadeia e Bem vinda a Quixeramobim. “Com o momento que estamos vivendo temos a incerteza do setor audiovisual, com muitos cinemas ainda fechados e produções pausadas, as estreias foram adiadas. Existe a possibilidade de algum deles ainda serem exibidos no streaming”, afirma.

Amiga do humorista Paulo Gustavo, que morreu em decorrência de complicações da Covid-19, a atriz se emociona ao falar sobre ele. “Paulo representava a alegria, a esperança por meio da comédia e a cura por meio do humor”, diz,, ressaltando a importância de respeitar as medidas de distanciamento e a importância da vacinação.

“Como a Suzana [Garcia, diretora de filmes de Paulo Gustavo] disse: ‘a dor que sentimos não será maior do que a alegria que você nos proporcionou’. Então, devemos praticar a empatia usando a máscara, álcool gel e se vacinar, quando for possível.”

Como readaptou sua rotina?

“Com o tempo, fui cuidando da minha saúde mental com a meditação e a yoga. Eu fiquei boa parte do isolamento com meus pais, montei meu home office por lá. Aos poucos, criei uma rotina e isso me ajudou bastante. Me adaptei ao remoto melhor que imaginava, mas tem muito a ver com a minha motivação de poder também levar entretenimento para as pessoas nesse momento difícil.”

A pandemia traz momentos de dor e reflexão. Você se percebeu mais questionadora, introspectiva?

“Com certeza. Toda crise é uma possibilidade de evoluir e crescer, tanto em nível individual, quanto coletivo. Mas é difícil quando você perde alguém muito próximo com tantas vidas que se foram, como a do meu amigo Paulo Gustavo, sabendo que já existe vacina pra esse vírus. Paulo representava a alegria, a esperança por meio da comédia. A cura por meio do humor.”

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