A lenda do boxe Muhammad Ali, ex-campeão dos pesados, morreu na noite desta sexta-feira (03) – madrugada de sábado pelo horário de Brasília – aos 74 anos, em Phoenix, nos Estados Unidos. Considerado um dos maiores lutadores de todos os tempos, ele havia sido internado na quinta-feira (02) com problemas respiratórios
“Após 32 anos de luta contra o Mal de Parkinson, Muhammad Ali morreu aos 74 anos”, disse seu porta-voz, Bob Gunnell. “A família Ali gostaria de agradecer a todos por seus pensamentos, orações e pede privacidade neste momento”, diz o comunicado.
Gunnell afirmou que o funeral será realizado na cidade natal do boxeador, Louisville. O ex-campeão deixa a mulher, Lonnie Williams, e nove filhos. As aparições públicas da lenda do boxe – cujo Mal de Parkinson alguns atribuíam aos golpes recebidos durante a carreira – eram cada vez mais raras.
Quando estava em atividade, Ali se proclamou “o maior, mais ousado e mais bonito” lutador do mundo. No auge da carreira como pugilista, dizia que “podia flutuar como uma borboleta, mas picar como uma abelha”. Ali foi o primeiro boxeador a ganhar o mundial dos pesos pesados três vezes. No ringue, foram 57 vitórias, sendo 37 delas por nocaute, e cinco derrotas.
Como amador, conquistou a medalha de ouro olímpica aos 18 anos, em Tóquio (Japão), mas, após ser vítima de racismo em um restaurante nos EUA, jogou a medalha no rio Ohio. A carreira profissional de Ali terminou com uma derrota por pontos para Trevor Berbick, no dia 11 de dezembro de 1981, no Queen Elizabeth Sports Centre de Nassau. Além da fama pela habilidade dentro dos ringues, ele ficou conhecido por seu ativismo na área de direitos civis.
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