O cineasta norte-americano Wes Craven, considerado o ícone do terror por dirigir filmes como “A Hora do Pesadelo” (1984) e “Pânico” (1996), morreu neste domingo (30), aos 76 anos. A família de Craven informou que ele tinha câncer no cérebro. “O cineasta esteve cercado de amor, na presença da família”, diz um comunicado divulgado pela assessoria de Craven.
Nascido em Cleveland, em 2 de agosto de 1939, Craven se formou em literatura inglesa, psicologia e filosofia e foi professor de Humanidades na Universidade de Clarkson, antes de se dedicar ao cinema, inicialmente na função de editor de som. Chegou a trabalhar também como taxista.
Seu primeiro filme como diretor e roteirista foi “Aniversário Macabro” (1972), inspirado na obra de Ingmar Bergman “A Fonte da Donzela” (1960). O longa de Craven teve um “remake” que ele próprio produziu, “A Última Casa” (2009). Ele também dirigiu “Quadrilha de Sádicos” (1977), “Bênção Mortal” (1981) e “O Monstro do Pântano” (1982).
Seu maior sucesso foi “A Hora do Pesadelo” (1984), título com o qual daria começo a uma das sagas de cinema de terror juvenil mais famosas da história. O filme era o relato de Freddy Krueger, personagem encarnado por Robert Englund, que tinha o rosto queimado e lâminas nas mãos. Ele aparecia nos sonhos dos adolescentes para assassiná-los. “A Hora do Pesadelo” também contava com o então novato Johnny Depp, que iniciou neste filme sua carreira de sucesso. Craven era casado desde 2004 com Iya Labunka, produtora e ex-vice-presidente dos estúdios Disney. (AG)
