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Mortes de líderes indígenas batem recorde neste ano no Brasil

(Foto: Acervo/Funai)

O número de líderes indígenas mortos em conflitos no campo em 2019 é o maior em dez anos, segundo a CPT (Comissão Pastoral da Terra). Foram registradas sete mortes neste ano, contra duas em 2018. Os dados  são preliminares.

Nos últimos dias, três ativistas indígenas foram mortos no País: no Maranhão, em Jenipapo dos Vieiras, dois índios Guajajara morreram e outros dois ficaram feridos durante um atentado no sábado (07); em Manaus, no Amazonas, o ativista da etnia Tuyuca Humberto Peixoto Lemos morreu no hospital após ser agredido a pauladas no dia 2.

2018

Outro levantamento, elaborado pelo Cimi (Conselho Indigenista Missionário), já apontava uma tendência de aumento da violência contra a população indígena em 2018. Segundo o relatório publicado em setembro deste ano pelo conselho, cresceu 20% o número de assassinatos de indígenas na comparação com o levantamento anterior. Foram registradas 135 mortes em 2018. Em 2017, foram 110 casos.

Dados preliminares do conselho também mostraram aumento nos casos de invasão e exploração ilegal de terras indígenas. De janeiro a setembro de 2019, o Cimi verificou 160 casos de invasão em 19 Estados.

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