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Geral O MST ocupa duas áreas do governo do Estado no Rio Grande do Sul

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Movimento planeja ocupações em massa durante o período pré-eleições. (Foto: Divulgação)

Centenas de integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) ocuparam duas áreas abandonadas pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul. Estas são as primeiras ocupações realizadas pelo MST no território gaúcho em 2018 e envolvem acampados de Candiota, São Gabriel, Santana do Livramento, Taquari e Eldorado do Sul.

Uma das áreas ocupadas por 200 Sem Terra pertence à CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica), situada no município de Candiota, na região da Campanha. Esta é a segunda vez que o Movimento ocupa o local desde 2014. O imóvel possui cerca de 300 hectares e o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) já manifestou interesse em comprá-lo para criar assentamento. A outra ocupação reúne cerca de 250 integrantes do Movimento numa área da Fepagro (Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária), que possui 350 hectares, e está localizada no município de Encruzilhada do Sul, na região do Vale do Rio Pardo.

Conforme a acampada Vânia Almeida, ambas estão abandonadas há anos e o MST já sugeriu que elas sejam cedidas ao Incra como abatimento da dívida do Estado com a União, a fim de compensar o descaso do governo com a Reforma Agrária. O intuito das ocupações, segundo Vânia, é dar celeridade ao processo de negociação. “Algumas áreas do Estado que já foram colocados em leilão recentemente, mas há poucas manifestações de interesse. Desta forma, é justo que elas sejam desapropriadas”, diz.

A acampada Eliane Saionara de Azevedo explica que as áreas abandonadas da CEEE e da Fepagro são de interesse do Movimento Sem Terra para ampliar a produção de alimentos livres de agrotóxicos, assim como já ocorre em vários assentamentos e acampamentos no Estado. Para a acampada, elas são fundamentais para garantir o direito à moradia e à vida digna, uma vez que cerca de 2 mil famílias ainda vivem em barracos de lona preta. “Nós queremos que a terra cumpra a sua função social, que ela possa nos alimentar e alimentar a quem está na cidade. Assim fizemos numa área de um advogado corrupto em Passo Fundo, assim queremos fazer nessas áreas do Estado”, argumenta.

Reintegração

A Procuradoria-Geral do Estado obteve liminar, na sexta-feira (19), para reintegração de posse da área onde está instalada a Fepagro, em Encruzilhada do Sul. O local foi ocupado por integrantes do Movimento Sem Terra durante a madrugada de sexta. A liminar foi deferida pela Vara Judicial de Encruzilhada do Sul.

De acordo com a decisão, o município de Rio Pardo deve providenciar dentro do prazo de 30 dias local para desocupação voluntária, assegurando o direito à moradia das cerca de 250 famílias que ocupam a área.

São Paulo

Cerca de 150 integrantes do Movimento Social de Luta (MSL) invadiram a Fazenda Espinho Preto, na madrugada deste sábado, 20, em Rancharia, interior de São Paulo. De acordo com o líder Luciano de Lima, as ações marcam a largada de ocupações de terra para reivindicar a reforma agrária e “em defesa do direito do ex-presidente Lula de ser candidato à presidência”. A Polícia Militar confirmou a invasão e informou que o dono da propriedade tomou medidas para obter a reintegração de posse do imóvel.

De acordo com Lima, o MSL programou outras cinco ocupações na região do oeste paulista até o dia 24, quando o recurso contra a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em ação da Lava-Jato, será julgado no TRF-4 (Tribunal Regional Federal), em Porto Alegre. A confirmação da sentença pode impedir Lula de ser candidato a presidente.

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https://www.osul.com.br/mst-ocupa-duas-areas-do-governo-do-estado-no-rio-grande-do-sul/ O MST ocupa duas áreas do governo do Estado no Rio Grande do Sul 2018-01-20
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