Uma alemã de 65 anos, com 13 filhos e sete netos, deu à luz a quadrigêmeos, neste sábado, em Berlim (Alemanha), após múltiplas inseminações artificiais, um caso polêmico e muito acompanhado pela imprensa, que provocou um amplo debate sobre a gravidez tardia.
Annegret Raunigk, professora de inglês e russo, próxima da aposentadoria, se submeteu a múltiplas inseminações na Ucrânia.
Ela, que não está casada, se tornou a mãe de quadrigêmeos de mais idade no mundo, segundo o canal de televisão RTL, que negociou direitos exclusivos de cobertura com a gestante.
Os bebês prematuros, três meninos e uma menina, nasceram por cesárea após 26 semanas de gestação, permanecem em incubadoras, mas têm “muitas chances de sobreviver”, segundo um comunicado da RTL.
“No entanto, os bebês, por comparação com um nascimento normal na 40ª semana de gravidez, não estão ainda completamente desenvolvidos. Portanto, não é possível descartar totalmente eventuais complicações”, completou a emissora.
Annegret havia realizado múltiplas tentativas na Ucrânia com um doador e uma doadora anônimos. A última tentativa foi um sucesso, já que os quatro óvulos implantados foram fecundados.
Apesar das condições excepcionais, “a gravidez seguiu surpreendentemente sem problemas”, afirma a RTL, com base nos médicos que atenderam Annegret.
A mulher já havia passado por outra gravidez tardia. Em 2005, quando tinha 55 anos, deu à luz a uma menina.
Justamente para atender um desejo da filha mais nova, Annegret decidiu voltar a tentar uma inseminação artificial, como ela mesma explicou à imprensa. Os demais filhos de Annegret, nascidos de cinco pais diferentes, não moram mais com a mãe. (AG)